O homem do campo tem uma raiz cultural própria, um jeito de viver e de trabalhar distinto do mundo urbano, Mas com a expansão do modo de produção capitalista consolidou a crescente polarização da sociedade em duas classes distintas: os detentores da força de trabalho e os detentores dos meios de produção forçando muitos produtores a saírem do campo para a cidade. Os que ficavam, viviam em condições não tinham acesso a uma educação diferenciada.
Essa realidade levou a idealização de uma educação voltada ao meio rural que permitisse aos jovens a não privação de sua família, da sua imprescindível força de trabalho, buscando a integração entre escola, trabalho e família. Dessa forma, a pedagogia que melhor atendia os interesses de uma educação voltada para o homem do campo seria a da alternância, a qual o aluno mantinha-se em espaços de tempos alternados entre a escola.
Neste modelo de educação acontece um impacto positivo no desenvolvimento sustentável e solidário do campo com o fortalecimento da agricultura familiar e manejo agroecológico, além da elevação da auto-estima dos jovens e de suas famílias, havendo o resgate e valorização da cultura do homem do campo e expansão e adaptação da proposta nas distintas realidades brasileira.
Silvana Maria Laquini Moro / Flávio Santos Lopes / Ildranis Laquini Moro / Carla Souza Santos / Janinha Jerke De Jesus
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